Poder de compra do trabalho estagnado há 20 anos, Medina rejeita necessidade de novo reforço agora

por Viviana Chan
Dinheiro Vivo

Em duas décadas, salários reais per capita dos portugueses avançaram uns magros 0,3%. E é esta a herança com que Portugal chega à nova crise inflacionista, que começou em 2022 e não se sabe quando termina.

poder de compra dos trabalhadores portugueses medido através dos salários médios reais por empregado (portanto, já descontando o impacto da inflação) está virtualmente estagnado há duas décadas ou mais, indicam cálculos do Dinheiro Vivo (DV) a partir de dados da Comissão Europeia (CE).

É a herança de vários anos de estagnação, recessões, crises sucessivas e do programa de ajustamento com que o país se defrontou agora, perante a nova crise inflacionista e energética que deflagrou em março de 2022 e continua.

Ainda assim, mesmo com este passado de esmagamento do poder de compra, o ministro das Finanças, Fernando Medina, à margem da reunião do Conselho dos Ministros das Finanças da União Europeia (Ecofin), em Bruxelas, preferiu focar-se nas questões de curto prazo.

O governante do PS defendeu que “a nossa política salarial é a política adequada para responder à necessidade de assegurar o poder de compra durante o ano de 2023, sem com isso contribuir para um aumento das tensões inflacionistas”.

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