Incumprimento de contratos pela Nigéria não põe em causa fornecimento de gás ao país porque não falta matéria-prima de outras origens, como dos EUA. Mas falhas podem obrigar a recorrer ao mercado diário para assegurar as necessidades, agravando a fatura energética.
![Terminal de gás natural liquefeito da Galp em Sines.](https://static.globalnoticias.pt/dn/image.jpg?brand=DN&type=generate&guid=77bf5b80-12ba-41de-bfa8-beb70d156a59&w=800&h=450&t=20221018230052)
A redução substancial na produção e abastecimento de gás natural liquefeito anunciada pela Nigéria LNG, devido às inundações que assolaram aquele país e que já provocaram várias centenas de mortos, acendeu ontem as luzes laranjas no mercado da energia português.
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A empresa nigeriana ainda não revelou os impactos reais do fenómeno atmosférico na sua atividade e, dada a disponibilidade de gás natural noutros mercados, é de prever que não se venha a verificar a curto prazo problemas de abastecimento. Mas a fatura irá aumentar. A Galp, que tem na Nigéria o seu principal fornecedor, e é de onde abastece o mercado regulado, fez logo saber que esta situação pode “resultar em perturbações adicionais de abastecimento”.