Gás parou de vazar no Nord Stream 1, mas não no Nord Stream 2 (Guarda Costeira sueca)

por Mei Mei Wong

A Guarda Costeira da Suécia informou nesta segunda-feira (03) que as bolhas por conta dos vazamentos de gás no gasoduto Nord Stream 1 cessaram, mas não no Nord Stream 2. O anúncio veio após as autoridades sobrevoarem os dois gasodutos vítimas de uma suposta sabotagem, no mar Báltico.

“O maior vazamento não é mais perceptível da superfície e o menor aumentou ligeiramente”, disse a Guarda Costeira em comunicado. “O vazamento menor tem cerca de 30 metros de diâmetro”, apontou.

A operadora dos gasodutos submarinos que ligam a Rússia à Alemanha, Nord Stream AG, havia anunciado no sábado (01) o fim dos vazamentos em Nord Stream 2, explicando que havia um equilíbrio entre o gás e a pressão exercida pela água.

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A companhia petrolífera russa Gazprom, que detém 51% do conglomerado, disse nesta segunda que está trabalhando “para diminuir a pressão na via B do gasoduto Nord Stream 2”, reduzindo a oferta para que a estrutura possa ser examinada com segurança.

Um total de quatro grandes escapes liberaram milhares de toneladas de metano. Os vazamentos afetaram, desde o início da semana passada, os dois gasodutos localizados em frente à ilha dinamarquesa de Bornholm.

Os gasodutos Nord Stream 1 e 2, que conectam o território russo com o alemão, estão no centro das tensões geopolíticas desde que a Rússia cortou o abastecimento de gás para a Europa. 

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Uma aparente retaliação contra as sanções ocidentais após a ofensiva russa na Ucrânia.

Embora os gasodutos não estejam operando atualmente, ambos possuíam gás antes da suposta sabotagem que resultou nos quatro vazamentos. Um relatório dinamarquês-sueco publicado na sexta-feira (30) concluiu que os escapes foram causados por explosões submarinas, compatíveis a centenas de quilos de explosivos.

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Tanto os Estados Unidos quanto a Rússia negaram qualquer responsabilidade no incidente.

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