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Mercado menos tenso com as eleições

Cristiano Noronha | IstoéCristiano Noronha*

No Brasil, estamos acostumados a conviver, em ano eleitoral, com um mercado nervoso, instável em meio as altas do dólar.

Este ano, porém, o mercado está um pouco diferente – mais estável, menos nervoso. Que fatores, afinal, estariam contribuindo para essa relativa estabilidade? Em primeiro lugar, os investidores estão mais preocupados com o quadro externo do que com o interno. Nos Estados Unidos, por exemplo, há expectativa de aumento dos juros. Na Europa, por conta da guerra entre Rússia e Ucrânia, há grande atenção com a questão energética. Os preços por lá disparam e os juros também devem subir. A China deve apresentar o seu menor crescimento em anos.

Em termos relativos, o Brasil está muito melhor do que outros países emergentes, já que é um dos poucos em que houve elevação da projeção de crescimento. Foi onde houve também a maior revisão. No início do ano, a projeção de crescimento era de 0,5%. A média, no entanto, está em torno de 2,4%. E há quem projete índices superiores a 3%. Fora isso, os dados de crescimento continuam surpreendendo. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central, considerado uma prévia do PIB, subiu 1,17% em julho. Esse número é maior do que o esperado (1% era o teto das projeções). Outro ponto é que já vimos o pico da inflação, que ficou ao redor de 12%. Agora, a expectativa para o fim do ano gira em torno de 6%.

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*Analista sénior e sócio da ArkoAdvice

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Meio de comunicação social generalista, com foco na relação entre os Países de Língua Portuguesa e a China

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