Covid-19: Macau relaxa requerimentos a quem voa para o estrangeiro

por Gonçalo Lopes

Macau vai alargar, a partir da meia-noite (17 horas de hoje em Lisboa), de 48 horas para sete dias a validade do teste negativo da covid-19 exigido a quem apanha um voo na região chinesa.

O Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus dos Serviços de Saúde de Macau (SSM) anunciou hoje a medida, que também se aplica aos voos para Singapura e Taiwan, as únicas rotas aéreas que atualmente ligam o território ao estrangeiro.

Ao contrário de Taiwan, que ainda impõe a todas as pessoas que chegam à ilha uma quarentena de três dias num hotel designado para o efeito, Singapura permite a entrada de visitantes sem quaisquer restrições.

O comunicado do centro referiu ainda que deixa de ser necessário qualquer teste para quem viaja para a região vizinha de Hong Kong, através da ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau.

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Hong Kong não impõe quarentena a quem chega a Macau, mas exige um teste negativo da covid-19 realizado no espaço de 72 horas.

Já no que toca aos voos para a China continental, o território irá também exigir um teste negativo realizado no máximo sete dias antes da partida.

No entanto, o comunicado sublinhou que algumas regiões da China têm requerimentos mais apertados, que podem ir até à exigência de um teste realizado 24 horas antes da partida.

Macau segue a política de zero casos imposta por Pequim, apostando na testagem massiva da população e em confinamentos para evitar a propagação dos casos de covid-19.

Ao contrário do que acontece para quem entra pela fronteira com a China continental, quem chega do estrangeiro ou de Hong Kong continua a ser obrigado a cumprir uma quarentena de sete dias num hotel, seguido de três dias de “autovigilância médica” que pode ser feita em casa.

Macau registou seis mortos e pouco mais de 1.800 casos desde o início da pandemia.

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