Os dados constam do mais recente relatório do Ministério das Finanças sobre a receita da petrolífera, compilado a partir das declarações fiscais submetidas à Administração Geral Tributária (AGT), incluindo a Concessionária Nacional – Agência Nacional de Biocombustíveis, Petróleo e Gás (ANPG).
Do total da receita registada, 413,7 mil milhões de kwanzas são entradas da Concessionária, enquanto os Imposto sobre a Produção Petrolífera (IPP) renderam 25 mil milhões de kwanzas; o Imposto sobre o Rendimento de Petróleo (IRP) 91,7 mil milhões e o Imposto sobre a Transacção do Petróleo (ITP) valeu, no mês, 53,5 mil milhões de kwanzas.
O Bloco 17 com 11,5 milhões de barris explorados e um preço de 113,3 dólares gerou uma entrada de 193,2 mil milhões, valendo-lhe a posição de maior fonte de arrecadação financeira petrolífera.
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De acordo com os analistas da Consultora NGP (Ngola Papel), este desempenho foi sobrevalorizado pelo nível de receitas fiscais captadas no Bloco 0A Cabinda, que em Julho concentrou 50 por cento do total das receitas arrecadadas, o equivalente a 1,65 mil milhões de dólares, tendo reduzido para 142 milhões, em Agosto.
Dar nota que o Bloco 0, em Cabinda, é operada pela Cabinda Golf Oil, uma subsidiária da Chevron com uma participação de 39,2 por cento. Tendo como empreiteiro a Sonangol E.P, com uma participação de 41 por cento, a Total Energy com 10 por cento e a Eni Angola com uma quota de 9,8 por cento.
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