Isabel II: lágrimas e flores não inibiram eco de protestos

por Gonçalo Lopes

Coberto pelo padrão real do Reino Unido, com uma coroa de flores brancas pousada, o caixão de carvalho de Isabel II saiu de Balmoral e percorreu a costa Este da Escócia numa jornada de 280 quilómetros, passando por alguns dos lugares mais queridos pela monarca. Mas os milhares de tributos e homenagens feitos pelas multidões que se acumularam, entre lágrimas e flores, nas ruas ao longo das seis horas de viagem para se despedirem de Isabel II não foram unânimes. Ouviram-se opiniões dissonantes, levantando a dúvida sobre se Carlos III será ou não capaz de apaziguar os ânimos.

Em Aberdeen, enquanto várias pessoas gritavam vivas ao novo rei, houve quem fizesse soar o seu descontentamento. A BBC relata apupos na cidade escocesa, no momento em que era lido o documento que oficializou a subida de Carlos ao trono. Em Cardiff, um grupo de antimonárquicos protestou. Num dos cartazes, podia ler-se: “Não é o nosso rei. É a subjugação colonial do povo galês”.

O cortejo terminou pelas 16.20 horas, altura em que corpo da monarca chegou ao Palácio de Holyroodhouse, em Edimburgo. Na segunda-feira à tarde, o caixão da rainha seguirá em procissão até a Catedral de St Giles, acompanhado pelo rei e membros da família real. Só amanhã voará para Londres, onde ficará no Palácio de Buckingham.

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