Da ilha do Sal, em Cabo Verde, até à ilha de Hainão, no extremo sul da China, são 13.500 quilómetros de distância, mas o cabo-verdiano Waldir Soares, que está ali radicado, sente pouca diferença. “O ambiente é praticamente o mesmo: a cultura turística, as zonas balneares, o mar, restaurantes, bares. É a mesma cultura”, diz à agência Lusa
Waldir Soares, de 42 anos, chegou à China em 2011, para estudar Língua, Cultura e História da China. No ano seguinte, pediu transferência para o curso de Gestão de Turismo. O destino, a ilha tropical de Hainan, e em particular a cidade balnear de Sanya, surpreenderam-no pelo contraste com a imagem que tinha formado da China, através das “notícias, televisão ou cinema”.
Beneficiando do clima tropical, baixa densidade populacional e natureza quase intacta, num país industrializado e com metrópoles densamente povoadas, a ilha é conhecida pelo turismo de saúde e bem-estar. “Isso faz parte do plano do Governo: manter a natureza, as montanhas, o verde, a qualidade do ar; a impressão digital da ilha como ela é”, descreve Soares.
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