Resposta a queixa da associação Aqui Mora Gente deixou o grupo de residentes incrédulo: “Perante esta resposta o que podem fazer os moradores? Mudar de casa? De cidade?”.
A Câmara Municipal de Lisboa diz que “não é exequível” fazer cumprir os limites de ruído nas zonas de diversão noturna da cidade e que a “intervenção em dinâmicas sociais estabelecidas” teria “custos políticos” que têm “de ser equacionados”.
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Afirmações que constam da resposta dada pelo gabinete do vereador Ângelo Pereira a uma queixa da associação Aqui Mora Gente – Associação de Moradores da Cidade de Lisboa, que reúne residentes de zonas históricas da cidade como o Bairro Alto, Bica ou Cais do Sodré, e que escreveu à autarquia pedindo medidas contra o que diz ser uma situação incomportável para os moradores, privados do descanso devido ao barulho que se prolonga noite adentro.
A resposta deixa pouco espaço a qualquer intervenção: “A única solução efetiva seria uma redução generalizada de horários, algo que, temos de convir, iria afetar economicamente todo o tecido comercial”.