Detetada pela primeira vez entre o final de março e o início de abril, a BA.5 é dominante em Portugal desde a semana de 9 a 15 de maio, segundo o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), que adianta igualmente que a linhagem BA.4 da variante ómicron “tem registado uma frequência relativa estável nas últimas amostragens semanais, representando 1,6% das sequências analisadas” nas duas últimas semanas de julho.
A variante ómicron do coronavírus que causa a covid-19, classificada como de preocupação pela Organização Mundial da Saúde, engloba várias linhagens identificadas com o prefixo “BA”.
Entre essas várias linhagens consta a BA.5, que tem revelado uma maior capacidade de transmissão por apresentar mutações com impacto na entrada do vírus nas células e ou na sua capacidade de escapar à resposta imunitária.
Um estudo da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do INSA divulgado esta semana revelou que o reforço da vacinação contra a covid-19 (provocada pelo SARS-CoV-2) previne substancialmente o risco de hospitalização e morte na consequência de infeções pelas linhagens BA.2 e BA.5 da variante ómicron.
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