Em 2021, a União Europeia emitiu quase três milhões de primeiras autorizações de residência para cidadãos de países terceiros, atingindo o nível de pré-pandemia observado em 2019 (2 955 300). Portugal concedeu mais de 84 mil vistos, sobretudo para brasileiros.
Aemissão de primeiras autorizações de residência na União Europeia (UE) para cidadãos de países terceiros disparou 31% para 2 952 300 vistos face a 2020, atingindo os níveis de pré-pandemia de 2019, ano em que foram concedidos 2 955 300 primeiros vistos, segundo um estudo do Eurostat publicado esta terça-feira.
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O gabinete de estatísticas da UE mostra que os motivos laborais representaram quase metade (45%) das autorizações emitidas no ano passado, num total de 1,3 milhões de vistos concedidos. “É também o maior número de autorizações emitidas por motivos laborais desde o início da série histórica”, destaca o Eurostat.
Razões familiares e educacionais representaram 24% e 12% das autorizações emitidas, respetivamente. Outros motivos, incluindo proteção internacional, representaram apenas 19%.
Portugal concedeu 84 805 primeiras autorizações de residência. Quase metade dos vistos (39 456) foram emitidos para pessoas de nacionalidade brasileira. 7 407 cidadãos da Índia, 4 597 de Angola, 3 889 de Cabo Verde e 3 476 da Guiné-Bissau também viram os seus pedidos de residência autorizados.