A União Europeia (UE) pediu nesta quinta-feira (28) a revogação da Lei de Segurança Nacional e da Lei de Sedição impostas a Hong Kong pelo governo chinês e pediu às autoridades do território que “se abstenham de aplicá-las”.
“A UE apoia as recomendações do Comitê de Direitos Humanos da ONU, em particular para revogar tanto a Lei de Segurança Nacional (NSL) quanto a Lei de Sedição, e abster-se, por enquanto, de aplicá-las”, disse Nabila Massrali, porta-voz do chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell.
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A Lei de Segurança Nacional foi imposta por Pequim à ex-colônia britânica em 2020 para encerrar grandes e violentos protestos pró-democracia. Desde sua entrada em vigor, a oposição enfrentou severa repressão e a maioria das figuras que defendem a democracia em Hong Kong fugiram do país, foram proibidas de ocupar cargos ou presas.
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“A UE mais uma vez expressa sua séria preocupação com a crescente violação de direitos civis e políticos, como liberdade de expressão, liberdade de imprensa, pluralismo político e liberdade de associação em Hong Kong”, enfatizou a porta-voz da UE.