As taxas de juro da zona euro, definidas pelo Banco Central Europeu (BCE), subiram ontem pela primeira vez em mais de 11 anos, terminando a era de taxas zero que se prolongou desde 2016.
Ao mesmo, com receio da reação mais agressiva dos especuladores em dívida pública, o BCE avançou com o famoso escudo protetor dos países mais vulneráveis (IPT ou Instrumento de Proteção da Transmissão monetária).
Disse que só será usado numa lógica de segunda linha e só depois de passar a pente fino a qualidade das políticas dos países. Muitos alemães já estão a torcer o nariz.
Na conferência de imprensa, em Frankfurt, Christine Lagarde surpreendeu quando revelou que a taxa principal de refinanciamento do BCE irá afinal descolar do atual 0% para 0,5%, quando ainda há mês dizia que a subida seria para 0,25%.
O aperto será assim o dobro do previsto e justifica-se, disse a alta responsável, para tentar agarrar a inflação e trazê-la de volta aos desejados 2% que é a meta do BCE para o médio prazo.
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