Risco de incêndios é o mais alto dos últimos 42 anos em Portugal

por Gonçalo Lopes

Nos últimos 42 anos, o país nunca esteve numa situação de risco tão elevado de incêndios florestais. “Nunca vi uma sequência de dias assim”, garante o climatologista Carlos da Camara, pedindo à população para que, sobretudo até à próxima sexta-feira, não use qualquer utensílio que provoque faísca. “É o único fator que podemos controlar, o humano”, sustenta o professor da Faculdade de Ciências de Lisboa.

O problema não se prende apenas com o substancial aumento das temperaturas, que se vai verificar sobretudo a partir de terça-feira, prevendo-se máximas entre os 39 e os 45 graus. O que torna esta semana “extremamente complicada”, em termos de risco de incêndios, são dois fatores: de longa e de curta duração.

Segundo o climatologista Carlos da Camara, desde 1 de junho que não chove e verificam-se temperaturas elevadas que potenciam uma situação de seca superior à dos anos em que se registou um maior número de incêndios: 2001, 2003, 2005, 2013 e 2017 (ano dos fogos de Pedrógão Grande e quando morreram 116 pessoas vítimas de incêndios florestais).

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