Desemprego no Brasil vai abaixo de 10 por cento pela 1ª vez desde início de 2016, mas rendimento ainda sofre

por Mei Mei Wong
Camila Moreira e Rodrigo Viga Gaier

A taxa de desemprego no Brasil caiu mais do que o esperado no trimestre até maio e foi abaixo de 10 por cento pela primeira vez desde o início de 2016, com o país registrando o maior número de pessoas ocupadas da série histórica, mas ainda com fortes perdas de rendimento.

A taxa de desemprego brasileira atingiu 9,8 por cento no trimestre até maio, ante 11,2 por cento nos três meses imediatamente anteriores, encerrados em fevereiro. O dado da Pnad Contínua divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira é o mais baixo desde a taxa de 9,6 por cento vista nos três meses até janeiro de 2016 –também última vez em que ficou em apenas um dígito.

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A leitura ainda é a menor para trimestres encerrados em maio desde 2015 (8,3 por cento) e ficou abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de 10,2 por centoF. Nos três meses até abril, a taxa havia sido de 10,5 por cento.

Depois de a taxa de desemprego no Brasil ter chegado perto de 15 por cento com as medidas de restrição contra a Covid-19, o mercado de trabalho vem apresentando recuperação, principalmente depois de o setor de serviços ter se favorecido com a vacinação.

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Nos três meses até maio, o Brasil tinha 97,516 milhões de ocupados –o maior contingente da série histórica, iniciada em 2012–, o que representa uma alta de 2,4 por cento sobre o trimestre até fevereiro e de 10,6 por cento ante o mesmo período de 2021.

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