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Temido assume responsabilidade pelo que falha no SNS e pede desculpa

A ministra assumiu responsabilidades por “tudo o que falha” na audição na Comissão de Saúde, anunciou que o novo estatuto do SNS vai ser aprovado na próxima semana e disse esperar resolver algumas dificuldades com contratação direta de médicos.

A ministra da saúde assumiu esta quarta-feira que “tudo o que falha” no Serviço Nacional de Saúde “é responsabilidade política da ministra”, pedindo desculpa por isso, mas lembrando que deve deixar melhores condições do que as que encontrou.

“Não sei que parte é que ainda não entenderam da minha total responsabilidade e sentimento de responsabilidade com tudo o que falha no SNS, desde os telefonemas que ficam para fazer, às casas de banho que estão por funcionar, aos ares condicionados que não funcionam, às pessoas que estão à espera, aos contactos que ficam feitos, por vezes rudeza no contacto, a ausência de falas”, afirmou Marta Temido na Comissão de Saúde.

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Marta Temido respondia a críticas de deputados da oposição sobre a gestão do Serviço Nacional Saúde (SNS), a saída de especialistas, o encerramento de serviços de urgência de obstetrícia e ginecologia, a falta de médicos de famílias e a falta de recursos humanos nos hospitais.

“Não sei que parte é que ainda não perceberam que a responsabilidade é sempre e totalmente minha e é a parte, obviamente, pela qual peço desculpa”, insistiu.

“Mas, mais do que pedir desculpa, tenho a responsabilidade política de deixar a outros ministros da Saúde um melhor contexto e melhores condições e isso faz-se com reformas, faz-se com medidas, faz-se com políticas e acredito verdadeiramente que a direção executiva do SNS não é um lugar a mais”, salientou Marta Temido.

A ministra sustentou que a direção executiva do SNS “será um lugar extraordinariamente difícil e pesado e um lugar que permitirá que as respostas dos serviços funcionem mais integradamente e haja uma maior visão de conjunto”.

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“Acho que está à vista porque é que precisamos de uma direção executiva do SNS”, à qual competirá, sem prejuízo da autonomia das entidades, coordenar a resposta assistencial das unidades que integram o SNS, assegurar funcionamento em rede e proceder à sua avaliação.

Sobre a carência de recursos humanos, Marta Temido recordou o aumento do número de profissionais. Em 2015, quando se iniciou a legislatura, o SNS tinha 119.000 profissionais de saúde, hoje tem cerca de 151.000.

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