Investigadores que atuam diretamente no desaparecimento do indigenista Bruno Pereira, 41, e do jornalista Dom Phillips, 57, afirmaram à Folha, sob a condição de anonimato, que as diligências reunidas até o momento não apontam para a existência de um mandante do crime.
A hipótese, porém, existe e segue sendo apurada. Polícia Federal e Polícia Civil do Amazonas trabalham para desvendar as circunstâncias do provável assassinato.
Na noite de terça-feira (14), o pescador Amarildo Oliveira, conhecido como Pelado, prestou um depoimento e confessou ter participado da morte do indigenista e do jornalista, segundo informação divulgada pela PF.
Na oitiva, ele descreveu o local onde teria enterrado os corpos. No começo da tarde do dia seguinte, quarta (15), Pelado foi levado por policiais federais para a área do crime, onde houve uma reconstituição e onde dois corpos foram encontrados.
A equipe retornou da área de noite com dois corpos dentro de sacos pretos.
Bruno e Dom estavam desaparecidos desde o dia 5 de junho na região do Vale do Javari.
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