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Portugueses sentem a guerra: 75% notam menos poder de compra

Com o aumento dos preços dos produtos alimentares e da energia, como efeitos secundários da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, há uma subida substancial dos portugueses que sentem os efeitos do leste da Europa: o valor está agora nos 82 por cento, quando em março era de 59 por cento. Entre aqueles que dizem sentir os efeitos da guerra, 75 por cento admitem que o poder de compra diminuiu e 16 por cento dizem mesmo que deixaram de comprar alguns produtos e bens.

Quanto aos que não sentem os efeitos secundários da guerra, eram 41 por cento, em março, um número que desceu para os 18 por cento de inquiridos, em maio.

A sondagem regista uma subida na avaliação positiva da NATO, os inquiridos satisfeitos são agora 56 por cento, contra 15 por cento de insatisfeitos, traduzindo uma redução de 12 pontos percentuais. A maioria dos inquiridos mantém o apoio à decisão da Aliança Atlântica de não intervir diretamente na guerra entre a Rússia e a Ucrânia.

Ainda assim, entre aqueles que defendem uma maior intervenção da NATO, existe um aumento dos inquiridos que são contra o envio de tropas para a guerra. Em abril eram 14 por cento, agora 20 por cento não querem que Portugal envie militares para a Ucrânia.

Já sobre a confiança nos líderes europeus para a resolução do conflito, regista-se um aumento: de 24 por cento em abril, para 29 por cento em maio. No entanto, há uma subida gradual dos inquiridos que acreditam numa guerra prolongada, já que 39 por cento acreditam que a guerra vai demorar mais de um ano, na maior subida entre todas as outras opções.

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