“Estamos a chegar às 8 horas de cada dia sem nenhuma vaga no hospital”, disse Nelson Pereira, que, em declarações aos jornalistas junto ao serviço de urgência deste hospital, explicou estar em causa a ativação do nível 3 do plano de contingência, algo a decidir até ao fim de semana.
“Não podemos chegar ao fim de semana sem tomar essa decisão: ou para um lado ou para o outro. Mas a situação é grave”, referiu.
Ativar o nível 3 do plano de contingência significa dar a possibilidade aos serviços para interromperem a atividade programada – consultas e cirurgias – até 20%.
Nelson Pereira garantiu que essa situação “ainda não aconteceu”, mas, ainda que desejando “muito” que não venha a acontecer, considerou “premente estar preparado”, porque “não se perspetiva que nos próximos dias venha a acontecer um alívio da situação epidemiológica”.
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