A principal investigadora das hepatites no ECDC, Erika Duffell, admite que os casos de hepatite aguda infantil de origem desconhecida são uma “situação difícil”, mas tem esperança que “nas próximas semanas, possamos ter algumas respostas, para prevenir casos futuros”.
A doença, cuja causa está por determinar, começou por ser detectada no Reino Unido, mas nesta altura, há casos registados em mais de vinte países, por exemplo, na Argentina, EUA, Espanha, Itália, Israel, Indonésia e Japão, num total de mais de 300 casos em todo o mundo. A maioria das crianças atingidas recuperou, mas algumas tiveram de receber transplantes de fígado. Foi registada pelo menos uma morte, estando a ser estudadas cinco mortes nos EUA, que ocorreram nos últimos sete meses.
A Organização Mundial de Saúde e o ECDC classificaram o surto como uma “emergência de saúde pública” e atribuíram-lhe prioridade. O ECDC tem uma equipa dedicada, em exclusivo, a esta hepatite aguda misteriosa e não tem tido descanso. “Temos bons peritos a trabalhar 24 horas por dia”, afirma Erika Duffell.
Leia mais em TSF