Autor indicado ao International Booker Prize pelo romance ‘Marrom e Amarelo’ reflete sobre literatura, racismo e política.
Um dos semifinalistas do International Booker Prize, um dos prêmios literários mais importantes do mundo, Paulo Scott tem chegado às páginas de grandes jornais estrangeiros e conquistado críticas elogiosas a “Marrom e Amarelo”, seu livro sobre colorismo que ganhou tradução para o inglês.
Entre os aspectos que despertaram a atenção dos críticos está a maneira como o livro, batizado de lá fora de “Phenotypes”, escancara a hierarquia que existe no Brasil entre pessoas negras com tons de pele mais claros ou mais escuros, um dilema que o próprio autor vive —ele, amarelo, e seu irmão, marrom.
O livro, publicado no ano retrasado pela Companhia das Letras, volta à tona agora a partir de sua repercussão internacional —a lista de finalistas do Booker sai nesta quinta-feira, e o vencedor, no fim de maio.
Leia mais em Folha de S. Paulo