Criadores de pontes

por Mei Mei Wong
Guilherme RegoGuilherme Rego*
Guilherme Rego
Guilherme Rego

No almoço oferecido pelo Executivo aos Órgãos de Comunicação Social de língua portuguesa e inglesa, Ho Iat Seng agradeceu ao setor a sua capacidade para fazer a ligação entre as comunidades e o Governo. Não esqueceu o que representam para os residentes no estrangeiro e para os que estão atentos a Macau, afirmando que “a posição do jornalismo português e inglês é cada vez mais relevante”. Espera ainda que os Media “continuem a potenciar as suas vantagens, aproveitando a sua presença no seio de um ambiente multilinguístico e multicultural, assim como o conhecimento de perto da cultura chinesa”.

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O PLATAFORMA marcou presença, embora a sua identidade bilingue – característica que faz todo o sentido no contexto de Macau e na sua missão de fazer a ponte entre Macau/China e a Lusofonia. A pandemia não tem sido simpática para os Media, mas o setor resiste à erosão temporal e é, sem dúvida, “cada vez mais relevante”.

No contexto da agitação das águas na política internacional, os Media de Macau podem ser cruciais. Informam e sensibilizam sobre as diferenças políticas, económicas e culturais, servindo como uma autêntica plataforma de entendimento e de comunicação entre populações e países que, nos escombros da guerra viral, vêm-se confrontados com um futuro incerto – e pressões de terceiros. Macau desempenha um papel difícil: ser a ponte entre culturas tão diferentes não é tarefa fácil, muitos menos agora. Mas a comunidade local está habituada a esse choque (multiculturalidade).

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Os Media não fogem à regra. O PLATAFORMA, por ser bilingue, liga dois universos: o chinês e o lusófono. Em conjunto, representam aproximadamente 1.6 mil milhões de pessoas, ou seja, 15 por cento da população mundial. Continuaremos a utilizar a nossa plataforma para aproximar estes dois blocos, em todas as suas vertentes, acentuando a face sino-lusófona da cidade.

*Diretor-Executivo do PLATAFORMA

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