Corinthians tem pressa, mas quer ser certeiro no novo técnico

por Gonçalo Lopes

Há quem ache que o Corinthians está demorando para encontrar o seu novo treinador. Nesta quarta-feira (9) faz uma semana que o Timão demitiu Sylvinho, logo no terceiro jogo da temporada, e agora busca um nome do mercado para implantar uma nova filosofia de trabalho, principalmente visando a disputa da Copa Libertadores, no qual a equipe do Parque São Jorge está classificada diretamente à fase de grupos, que inicia em abril.

O fato é que a diretoria corintiana tem muito firme pontos cruciais bem estabelecidos na caçada pelo novo treinador. Primeiramente, a cúpula do clube nem sonha entrar em rota de conflito com a torcida, por isso nem avançou quando o nome de Cuca ganhou força logo nos primeiros dias.

A saída de Sylvinho ficou marcada por uma rota de colisão forte da direção do clube alvinegro com as arquibancadas, principalmente no que se refere às torcidas uniformizadas, que desde o ano passado já cobravam a demissão do agora ex-técnico corintiano, mesmo com o time tendo garantido o seu espaço na principal competição interclubes do futebol sul-americano, em 2022.

Em tempo, os integrantes mais influentes do futebol corintiano buscam um nome de peso, que, diferentemente de Sylvio, não seja uma aposta. A ideia é ter um treinador de ideias arrojadas e respeitado no futebol. E por isso o canhão foi voltado para o mercado internacional – mesmo a contra gosto de algumas pessoas deste núcleo de decisões do futebol profissional no Parque São Jorge.

No Brasil, técnicos Luís Felipe Scolari e Vanderlei Luxemburgo, que durante muito tempo foram ao supra-sumo entre os treinadores brasileiros, já não fazem trabalhos notáveis há algum tempo e, portanto, não possuem o mesmo prestígio de antes. Renato Gaúcho, embora o último trabalho frustrante no Flamengo, seria um nome dentro desse cenários, mas recusou o Timão para dirigir o Fla no ano passado e gerou um animosidade, tanto para alguns diretories corintianos, quanto com a torcida. Cuca, atual campeão brasileiro e da Copa do Brasil com o Atlético-MG, teve a rejeição das arquibancadas principalmente por ter sido acusado em um caso abuso sexual na década 80, quando ainda era jogador e atuava pelo Grêmio.

Leia mais em Istoé

Pode também interessar

Contate-nos

Meio de comunicação social generalista, com foco na relação entre os Países de Língua Portuguesa e a China

Plataforma Studio

Newsletter

Subscreva a Newsletter Plataforma para se manter a par de tudo!