Nestes 446 anos, Luanda continua a debater-se com construções anárquicas, o registo de actos de vandalismo de bens públicos e privados e um elevado número de famílias vulneráveis, como consequência da Co-vid-19, que deixou milhares de trabalhadores informais desempregados.
A cidade capital tem-se debatido com o aumento do custo de vida, que fez com que muitas famílias perdessem o poder de compra e se agravassem as deficiências nos serviços sociais básicos e os índices de criminalidade, factores que afectam, igualmente, os outros municípios da província de Luanda.
No entanto, a execução dos projectos do PIIM, com a construção de escolas, centros e postos de saúde, reparação de estradas, melhoria no abastecimento de água potável e energia eléctrica apontam para dias melhores quanto a oferta destes Serviços.
A solução para centenas de famílias carentes e vulneráveis na província de Luanda foi a atribuição de kits de serralharia, alvenaria, corte e costura, carrinhos de kitutes da terra, motas de três e duas rodas, para o fomento do auto-emprego, no âmbito do Programa Integrado de Desenvolvimento Local e Combate à Pobreza (PIDLCP).
Situada na costa Oeste de África, Luanda é a capital de Angola e foi fundada a 25 de Janeiro de 1576, pelo explorador português Paulo Dias de Novais, sob o nome de “São Paulo de Assunção de Loanda”.
Um ano depois da sua fundação, o explorador português Paulo Dias de Novais lança a pedra para a edificação da igreja dedicada a São Sebastião, no lugar onde hoje é o Museu Central das Forças Armadas.
Só cerca de três décadas depois, com o aumento da população europeia e o consequente aumento de edificações, a vila passa à cidade.
Com um perfil extremamente cosmopolita, os habitantes de Luanda são, na sua maioria, membros dos grupos étnicos ambundos, congos e ovimbundos, existindo fracções relevantes de todas as origens étnicas angolanas. Existe uma população de origem europeia, constituída principalmente por Portugueses.
Após a Independência de Angola, em 1975, o município de Luanda foi extinto, dividindo-se o território da província, primeiro, em três municípios e, depois, em nove: Cazenga, Ingombota, Kilamba Kiaxi, Maianga, Rangel, Sambizanga, Samba, Viana e Cacuaco.
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