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Morreu rato premiado que detetava minas

Magawa, um rato africano gigante da Tanzânia, ajudou a limpar cerca de 225 mil metros quadrados de terra, o equivalente a 42 campos de futebol, durante os cinco anos de carreira. Após detetar mais de 100 minas e outros explosivos, o grande roedor aposentou-se em junho passado.

Magawa morreu “pacificamente” no passado fim de semana aos oito anos, disse a ONG belga APOPO em comunicado. “Todos nós da APOPO sentimos a perda de Magawa e estamos gratos pelo trabalho incrível que ele fez”, salientou a entidade.

A APOPO informou que Magawa estava bem de saúde e passou a maior parte do fim de semana com o seu entusiasmo habitual, mas começou a mostrar sinais de fadiga, “dormindo mais e com pouco apetite”.

Com ação na Ásia e em África, a ONG havia treinado o rato recompensando-o com a sua comida favorita, bananas e amendoins. Para detetar TNT em explosivos, a APOPO ensinou-o a arranhar o chão para sinalizar a sua presença aos humanos.

Essa técnica, que não se baseia na presença de sucata, permite trabalhar muito mais rápido do que com um detetor de metais.

Com um comprimento de 70 centímetros, Magawa poderia assim vasculhar o equivalente a um campo de ténis em 30 minutos, uma tarefa que levaria até quatro dias para um humano equipado com um detetor de metais.

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