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Aumento do salário mínimo custa 600 milhões de euros

O encargo mensal para as empresas por trabalhador com salário mínimo nacional aumenta 50,3 euros este ano, para 991,48 euros, representando um custo global adicional de 600 milhões de euros por ano, segundo a consultora BA&N.

O salário mínimo nacional (SMN) aumentou 40 euros este ano, para 705 euros e, de acordo com a análise da unidade de ‘research’ da consultora, o encargo mensal para o empregador passa dos 941,18 euros em 2021 para 991,48 euros em 2022, tendo em conta a Taxa Social Única (TSU) e outras componentes como o subsídio de refeição.

“É um aumento do encargo mensal com o SMN superior a 5%, traduzindo num custo para a empresa de mais de 50 euros” por trabalhador, sublinha a BA&N.

Segundo as contas da consultora, e tendo em consideração que o salário mínimo vai chegar a 880 mil trabalhadores, “haverá um encargo adicional de mais de 600 milhões de euros no total do ano para os empregadores”, dos quais 500 milhões de euros recaem sobre o setor privado, uma vez que 110 mil são trabalhadores da administração pública, sublinha a BA&N.

“Serão as empresas privadas a suportar praticamente 90% dos encargos extra com este aumento do rendimento mínimo decretado pelo Estado”, afirma a consultora.

No documento, a consultora refere que, com a revisão das tabelas de retenção de IRS, os vencimentos até 710 euros ficam isentos deste imposto, quando até agora retinham na fonte 4% ao longo do ano de 2021.

“Isto traduz-se numa parcela líquida mais elevada para os trabalhadores, com os mesmos encargos para os empregadores”, pode ler-se no documento.

Os empregadores têm de pagar 23,75% da TSU enquanto os trabalhadores pagam 11%.

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