“No conjunto do ano 2021 Portugal vai mais uma vez cumprir as metas orçamentais e assegurar uma redução do défice orçamental para 4,3 % do PIB. Um resultado muito positivo para Portugal, que assenta na forte recuperação da economia e do emprego, que atingiu neste trimestre o valor mais alto da última década”, anunciou o ministro o ministro das Finanças, João Leão, numa conferência de imprensa, esta quinta-feira, no Ministério das Finanças.
Mesmo com o impacto da pandemia, o governante enumerou o investimento no Serviço Nacional de Saúde (SNS) – com a “contratação de um número recorde de mais 14 mil profissionais de saúde” desde março de 2020 – e no apoio às empresas, nomeadamente na garantia dos postos de trabalho – “a taxa de desemprego é hoje mais baixa do que em 2019 antes da pandemia” – para reiterar que o Governo cumpriu o que prometeu no que toca a “contas certas, sem derrapagens.”
João Leão destacou “o aumento extraordinário da despesa na Saúde e nos apoios de emergência às empresas e às famílias muito acima do inicialmente previsto no Orçamento.
“A despesa no SNS está a crescer 9%, os portugueses vão colocar este ano mais mil milhões de euros no SNS do que em 2020″, acrescentou, apontando a “contratação de mais 1400 médicos e mais 4800 enfermeiros”.
No caso do apoio às empresas e famílias, foi “três vezes acima do previsto: cinco mil milhões de euros face aos 1500 milhões previstos” para “reforçar medidas tão importantes como o lay-off” e para “ajudar mais de cem mil empresas a manter 750 mil postos de trabalho e o Programa Apoiar para ajudar a suportar outros custos fixos de mais de 40 mil pequenas e médias empresas”.
O saldo orçamental registou um excedente de 3,5% do Produto Interno Bruto no 3.º trimestre do ano, o que compara com um défice de 4,2% no período homólogo, divulgou o Instituto Nacional de Estatística (INE), esta quinta-feira.
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