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Hospitalizações diminuem até 45% com a variante ómicron

O aumento de casos da variante ómicron é inegável, mas há agora indícios de que os doentes infetados com esta nova variante sofrem de sintomas mais leves da doença, e por isso, o risco de hospitalização é mais reduzido, quando comparado com outras variantes.

“Isto são boas notícias”, admitiu o epidemiologista do Instituto de Saúde Pública da Escócia, Jim McMenamin, numa conferência de imprensa, citado pelo jornal “The New York Times”.

McMenamin e outros especialistas analisaram e contabilizaram quantos casos da variante delta e da ómicron foram admitidos nos hospitais escoceses, nos meses de novembro e dezembro. Os investigadores concluíram que as infeções com a ómicron estão associadas a uma redução de dois terços no risco de hospitalização, em comparação com a variante delta.

Apesar dos resultados animadores, McMenamin e os colegas alertam que os hospitais não estão livres de serem inundados com uma nova vaga de casos, isto porque a variante em questão se transmite muito mais facilmente do que os anteriores.

A equipa de investigadores da Universidade de Londres “Imperial College” estudou os casos da variante ómicron e da delta, nas primeiras duas semanas de dezembro, e comprovou a redução nos internamentos.

As estimativas iniciais sugerem que, em comparação com os casos da variante delta, os doentes infetados com a ómicron têm, em média, menos 15% a 20% de probabilidades de precisarem de cuidados hospitalares, e menos 40% a 45% de probabilidades de serem hospitalizados por uma noite ou mais.

O estudo realça ainda que quem já esteve infetado com o coronavírus SARS-CoV-2 tem entre 50% e 60% menor risco de ser hospitalizado caso contraia novamente a doença com a variante ómicron, em comparação com a restante população.

Estes valores podem ser justificados pelo facto de, segundo os investigadores, a ómicron infetar, mais facilmente, pessoas que já tiveram covid-19. Assim sendo, a reinfeção é mais comum, mas menos severa.

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