O projeto das Nações Unidas e comunidade internacional de apoio ao próximo ciclo eleitoral em Moçambique (2023 e 2024) está orçado em nove mil milhões de dólares, anunciaram os promotores.
“Hoje celebramos a assinatura com as instituições envolvidas, sob liderança da Comissão Nacional de Eleições, mas também pelo Conselho Constitucional, para avançarmos com o pedido de uma série de apoios”, referiu Narjess Saidane, representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em Moçambique, durante uma cerimónia realizada na terça-feira.
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À semelhança dos ciclos anteriores, Moçambique depende de ajuda externa para realizar eleições, em que tem havido violência política e indícios de fraude apontados por observadores da União Europeia e EUA, entre outras entidades – mas sem rejeição das vitórias da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder desde a independência em 1975.
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Em 2023, Moçambique terá eleições autárquicas e para 2024 estão marcadas as eleições gerais, ou seja, presidenciais, legislativas, das assembleias provinciais e distritais.