China aprova tratamento que pode baixar hospitalizações em 80%

por Gonçalo Lopes

Num aviso publicado na quarta-feira, a Agência Nacional dos Medicamentos chinesa disse que concedeu “aprovação de emergência” para um tratamento chinês à base de anticorpos monoclonais.

O tratamento com anticorpos monoclonais ligam-se à proteína “spike” do coronavírus, reduzindo a capacidade de entrar em células humanas.

O tratamento, administrado por injeção, foi desenvolvido conjuntamente pela Universidade Tsinghua, em Pequim, o Hospital N.º 3, em Shenzhen (sul), e a empresa Brii Biosciences.

Os ensaios clínicos mostram que o tratamento pode reduzir em 80% as admissões hospitalares e o risco de morte em pacientes frágeis, segundo a Universidade de Tsinghua.

De acordo com relatos da imprensa local, o tratamento tem sido utilizado em doentes infetados em surtos recentes.

China reportou 83 novas infeções em todo o país nas últimas 24 horas.

O país onde a epidemia foi descoberta, no final de 2019, praticamente eliminou o contágio, recorrendo a medidas radicais: encerramento das fronteiras, controlo rigoroso das viagens e confinamentos estritos.

Apesar disso, o país tem vindo a sofrer surtos localizados nos últimos meses, embora com números muito inferiores aos de outros países.

A China, que não autoriza quaisquer vacinas estrangeiras, afirma ter vacinado mais de 70% da população com vacinas produzidas localmente, que apresentam taxas de eficácia mais baixas do que as desenvolvidas no estrangeiro.

Duas vacinas dos fabricantes Sinovac e Sinopharm são reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

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