Depois de dois dias de reuniões do júri, ao qual presidiu Manuel Alegre, foi anunciado que José Carlos Costa Barros venceu, por unanimidade, o Prémio Leya 2021 com a obra “As Pessoas Invisíveis”.
À edição deste ano concorreram 732 originais, dos quais foram selecionados 14 para apreciação do júri, presidido pelo escritor Manuel Alegre, que anunciou José Carlos Barros como vencedor.
“As Pessoas Invisíveis” é uma viagem por vários tempos da história recente de Portugal, desde a década de 40 do século XX, narrada a partir de uma personagem ambígua, Xavier, que age como se tivesse um dom ou como se precisasse de acreditar que tem um dom, revelou o júri.
“Dos anos 40 do século XX, com a ambição do ouro, a posição de Salazar face à guerra, a guerra colonial com todas as questões que hoje levanta, o nascimento e os primeiros anos da democracia. Em todas estas paisagens e em todos os tempos que o romance toca, a palavra é de quem não a costuma ter. Dramática, velada, fugaz, lapidar, tocada pelo sobrenatural”.
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