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EUA acusados de “manipulação” sobre capacidade de Pequim

A China denunciou ontem o que classificou de “manipulação” por parte dos Estados Unidos, após a publicação de um relatório do Pentágono sobre a aceleração mais rápida do que o previsto do programa nuclear chinês

O Departamento de Defesa norte-americano (Pentágono) estimou que Pequim está a desenvolver o seu arsenal nuclear muito mais rápido do que o antecipado e que já pode lançar mísseis balísticos armados com ogivas nucleares a partir do mar, terra e ar.

A China está a modernizar o seu exército para “enfrentar os Estados Unidos da América (EUA)” na região do Indo-Pacífico e facilitar a reunificação de Taiwan, notou o documento.

Wang Wenbin, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, acusou os Estados Unidos de tentar “puxar” pela tese da ameaça chinesa. “O relatório, divulgado pelo Pentágono, como os anteriores, ignora os factos e está cheio de preconceitos”, disse Wang aos jornalistas, criticando Washington por “manipulação”.

Na edição anterior deste relatório entregue no Congresso norte-americano, e publicado no início de Setembro de 2020, o Pentágono estimou que a China tinha “cerca de 200” ogivas nucleares, mas anteviu que este número podia duplicar nos próximos dez anos.

Com 700 ogivas nucleares, até 2027, e 1.000, até 2030, as novas projecções dos militares dos EUA mostram uma forte aceleração da capacidade atómica de Pequim.

“A China provavelmente já estabeleceu uma ‘tríade nuclear’ nascente, ou seja, a capacidade de lançar mísseis balísticos nucleares a partir do mar, terra e ar”, lê-se no documento.

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