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Novo Superman LGBTQIA+ é coerente com personagem que defendeu minorias

“Por que a Terra, Jor-El?” Eles são primitivos”, diz Lara, mãe do bebê Kal-El, antes de colocá-lo dentro de uma rocha kryptoniana. Jor-El, o pai, a tranquiliza: “Ele vai se parecer com um deles”. Mas ela discorda: “Ele nunca será como eles. Será sempre estranho, diferente”, disse a mãe do Superman.

Esse diálogo marca uma das primeiras cenas do filme do “Superman”, de 1978, quando os pais se despedem do pequeno Kal-El, antes de despachá-lo para Terra e salvá-lo do apocalipse kryptoniano.

Como vimos nos filmes e quadrinhos ao longo das décadas, o homem de aço foi bem recebido pelos “primitivos”. O que Lara não imaginava é que seu neto seria vítima da patrulha do amor alheio.

Para quem estava em Marte (sorte a sua, qualquer lugar é melhor do que a Terra hoje em dia), eis um resumo: A DC Comics anunciou o lançamento de uma HQ em que Jon, atual Super-Homem, filho de Lois Lane e Clark Kent, se envolve romanticamente com um amigo.

A nova série de HQs recebeu diversos ataques, entre eles o de um famoso jogador de vôlei. Difícil saber o que acontece com alguns atletas do vôlei que, entre manchetes e saques, se sentem aptos a dar opiniões equivocadas sobre assuntos de que não têm o menor conhecimento.

Se conhecessem um pouco da história do Homem de Aço, os críticos saberiam que o personagem é um alienígena, que chega aos Estados Unidos clandestinamente, um imigrante. Ele passa a infância e adolescência escondido porque seus pais adotivos sabiam que, se descoberto, poderia sofrer nas mãos de mal-intencionados.

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