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Nova entidade europeia de apoio ao empreendedorismo em Portugal

Francisco de Almeida Fernandes

A European Startup Nations Alliance (ESNA) reúne consenso de 27 países, que se vão dedicar a potenciar o crescimento do ecossistema de inovação europeu e aumentar o número de empresas que atingem o mercado global. “Esta é a promessa com que estamos comprometidos”, afirmou Pedro Siza Vieira na Web Summit

Lisboa será a nova residência oficial da ESNA – European Startup Nations Alliance, uma nova entidade europeia criada por 26 Estados-membros e pela Islândia com o objetivo de “fazer da Europa o melhor mercado para startups e empreendedorismo”, disse Pedro Siza Vieira durante a apresentação. O ministro da Economia e da Transição Digital falava na manhã desta quarta-feira no palco da Web Summit, onde se juntaram vários representantes dos países signatários para inaugurar a nova instituição. “É uma ambição grande, mas realizável”, assegura Siza Vieira.

O acordo de cooperação foi liderado por Portugal através da presidência rotativa do Conselho da União Europeia (UE), entre janeiro e junho, e será o país a receber o centro de operações da ESNA. “[Este programa] foi lançado pela Comissão Europeia e pelo governo português, que na altura liderava a presidência do Conselho da UE”, apontou Eoghan O”Neill, esclarecendo que é preciso criar “um ambiente amigo do crescimento” das startups em território europeu.

Apesar da Europa ser a região do mundo com maior número de startups, os empreendedores têm, depois, dificuldade em crescer sustentadamente e chegarem ao mercado global. “Quando comparamos a Europa com outros continentes, em particular com os EUA, vemos que temos o maior número de startups, temos talento incrível, empreendedores incríveis, mas quando comparamos com o número de empresas que se tornam globais e que ganham liderança nos seus mercados, vemos que estamos atrás de outros mercados”, afirma o ministro da Economia e da Transição Digital.

Para mudar o paradigma, o governante acredita ser necessário que os Estados-membros se unam para criar padrões associados ao incentivo às startups, tendo, por isso, sido criada uma estratégia assente em oito pilares fundamentais. Entre eles, destaque para o compromisso de acelerar e simplificar a criação de startups, de trabalhar a atração e retenção de talento, mas também para as questões ligadas ao acesso a financiamento. “Garantir o rápido estabelecimento legal de uma startup com o objetivo de o fazermos num só dia e por menos de 100 euros”, diz Eoghan O”Neill, representante da Comissão Europeia. Adicionalmente, para facilitar a circulação de talento na tecnologia, O”Neill aponta ainda a criação de mecanismos para “um rápido processamento de visas”.

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