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A indomável libido do rei Juan Carlos

Para conter sua compulsão, rei emérito da Espanha, que vive exilado nos Emirados Árabes, tomou hormonas femininas e bloqueadores de testosterona.

O rei emérito da Espanha, Juan Carlos de Bourbon, de 83 anos, tinha um apetite sexual lendário. Ele teve mais de 4.770 mulheres durante a sua vida, segundo revelações indiscretas feitas por José Manuel Villarejo, ex-chefe da Polícia Nacional da Espanha, que era encarregado de exercer uma prudente vigilância sobre o monarca. A novidade é que Villarejo confirmou aquilo que se suspeitava desde 2016: para inibir a libido de Juan Carlos, que causava constrangimentos à Casa Real da Espanha, o rei foi submetido a injeções de hormônios femininos e bloqueadores de testosterona. Este “tratamento” teria ocorrido antes de 2014, quando Juan Carlos ainda era o monarca da Espanha.

As declarações de Villarejo — que é processado pela Justiça espanhola por corrupção — corroboram as feitas pela ex-amante do rei, a alemã Corinna zu Sayn-Wittgenstein, uma empresária de 55 anos que esteve ao lado de Juan Carlos nas primeiras duas décadas do século. Em uma gravação de 2016, Corinna disse que “os hormônios tiraram a potência dele e ele não conseguia mais ficar com uma mulher”. A gravação de Corinna só foi divulgada no ano passado, detonando o escândalo que levou Juan Carlos ao exílio. Aparentemente e de comum acordo com seu filho, o rei Felipe VI, o monarca emérito foi viver em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. Segundo Villarejo, quem tomou a medida para injetar hormônios femininos e acabar com a libido do monarca foi o chefe do Centro Nacional de Inteligência da Espanha, Félix Sanz Roldán.

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