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Crianças levam os pais a consumir produtos mais amigos do ambiente

Retalho alimentar: Famílias ecoativas deverão gastar 385 mil milhões de euros, mais 60,4 mil milhões do que em 2020. Os que queriam, mas não podem, valem mais de 695 mil milhões.

As crianças são os principais influenciadores dos pais no que aos hábitos de compra ambientalmente sustentáveis diz respeito. Quase metade dos agregados familiares assume que a pandemia tornou a sustentabilidade numa área “ainda mais importante”, com a percentagem de família ecoativas a crescer 6 pontos percentuais em dois anos. E são as crianças a maior influência para esta mudança de hábitos a nível global, dizem 36% dos inquiridos.

Os dados são do estudo Who Cares, Who Does?, da Kantar Worldpanel, realizado em parceria com a Europanel e a GfK, e que inquiriu 88 mil pessoas em 26 países distintos, dos Estados Unidos à China, passandopelo Brasil, Arábia Saudita, Rússia ou Tailândia, bem como vários países europeus, incluindo Portugal.

O estudo divide as famílias em três categorias distintas: dos ecoativos, consumidores que não só se preocupam com o ambiente como agem nesse sentido, aos ecodesinteressados, ou seja, compradores que têm pouco ou nenhum interesse no ambiente e nada fazem para reduzir o desperdício. A meio caminho entre os dois grupos estão os ecopreocupados, que, como o nome indica, assumem-se preocupados com a natureza e os resíduos, mas nada fazem para reduzir o seu desperdício. Com a pandemia, os consumidores ganharam crescente consciência da importância da proteção ambiental, com a percentagem de ecodesinteressados a diminuir substancialmente. Representam agora 38% dos agregados familiares, quando, em 2019, eram 49%. Os ecoativos são o grupo que mais cresceu, passando de 16% da população para 22%, seguidos dos ecopreocupados, que são já 40% dos consumidores, mais 5 pontos percentuais que em 2019.

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