Espanha, Itália e França em grande na retoma da zona euro

por Gonçalo Lopes

Outlook da OCDE melhora de forma significativa três mercados que absorvem mais de 44% das exportações portuguesas. Mas há receios em relação à subida da inflação e à capacidade de vacinação.

O crescimento económico previsto para este ano em Espanha, Itália e França na zona euro foi revisto em alta, esta terça-feira, pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicos (OCDE), no âmbito no novo panorama (outlook) económico intercalar. É um bom sinal para a zona euro e, em especial, para Portugal já que estes três países absorvem mais de 44% das exportações portuguesas, sendo também investidores importantes em Portugal.

A subida na fasquia de Espanha e Itália foi especialmente relevante. Segundo os novos cálculos da organização liderada desde junho por Mathias Cormann, o novo secretário-geral, a economia espanhola deve avançar 6,8% em 2021, mais 0,9 pontos percentuais (pp) do que no anterior outlook feito em maio.

No entanto, apesar do forte impulso, é de recordar que na zona euro Espanha sofreu uma das maiores contrações económicas no grupo da OCDE, tendo recuado quase 11% em 2020 por causa dos efeitos da pandemia. Portanto, a retoma significativa esperada para 2021 não chega para apagar totalmente os danos infligidos pela crise pandémica no ano passado.

Neste estudo, que não tem dados sobre Portugal (está focado nas maiores economias desenvolvidas do clube da OCDE), Itália recebe a maior promoção da Europa: cresce 5,9% este ano, mais 1,4 pp do que há 4 meses. Em 2020, o mercado italiano tinha recuado 9%, em todo o caso.

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