Sem mortes há 2 meses, Ilhabela vira ‘Nova Zelândia brasileira’

por Gonçalo Lopes

Cidade registrou último óbito em 8 de julho e não tem ninguém internado em UTI

Sem pacientes internados em UTI (Unidade de Terapia Intensiva), com apenas dois em enfermaria aguardando resultados de exames e 11 pessoas recebendo acompanhamento domiciliar, Ilhabela, no litoral norte de São Paulo, se aproxima de dois meses sem mortes causadas em decorrência da Covid-19.

O último óbito provocado pela doença foi registrado em 8 de julho, segundo a Secretaria da Saúde local, o que a transforma praticamente numa ‘Nova Zelândia brasileira’, em alusão ao país em desde 15 de fevereiro não tem mortes em virtude do novo coronavírus —mas que viu a média diária de infecções subir muito nas últimas semanas.

Desde o início da pandemia, 7.880 moradores foram diagnosticados com a Covid-19 no município de 36 mil habitantes, dos quais 41 morreram.

Na cidade, a população tem vivido uma vida relativamente pré-pandemia, com comércio, bares e restaurantes funcionando normalmente e o fim da exigência do teste negativo para a doença.

Para evitar o avanço do vírus, e consequentemente, as mortes, a cidade tem apostado na atenção primária à saúde, na proximidade com os moradores e, mais recentemente, na testagem em massa dos profissionais da educação.

Na primeira dessas medidas, intitulada programa de monitoramento domiciliar, agentes de saúde fazem o monitoramento de todos os casos de Covid-19 –desde os suspeitos até os confirmados– e realizam a busca ativa das pessoas próximas aos contaminados.

O programa foi criado em janeiro, quando a pandemia se agravou com a circulação da variante gama do novo coronavírus, mais agressiva.

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