Desenvolver o comércio entre Angola e China

por Guilherme Rego

O Parque de Demonstração da Inovação da Cooperação Económica e Comercial China-África, em Hunan, vai transferir conhecimentos tecnológicos e promover o comércio com Angola, no âmbito de um novo acordo com a confederação empresarial angolana. 

O acordo visa atrair investidores chineses e a importar produtos chineses competitivos para Angola, bem como a exportar produtos angolanos, como mandioca e bananas para a China, segundo Vicente Soares, presidente da Câmara de Comércio e Indústria de Angola (CCIA), que assinou o acordo o Parque. 

“A parceria visa a transferência de tecnologia, troca de experiências, formação e promoção do comércio, com a intenção de promover a exportação de produtos de Angola para a China”, disse Soares na cerimónia de assinatura via videoconferência. 

O Parque, um projeto de inovação na Zona Piloto de Comércio Livre da China, localizado em Changsha, capital da província chinesa de Hunan, é uma plataforma “extremamente importante” para o comércio, referiu Soares. “O mercado chinês está a abrir-se a Angola e as nossas empresas devem aproveitar este momento para explorar e identificar os produtos que atraem os consumidores na China”, acrescentou. 

Li Xinqiu, vice-diretor do Departamento de Comércio da Província de Hunan, manifestou a esperança de que o acordo contribua para a partilha de oportunidades comerciais entre a CCIA e o Parque de Demonstração da Inovação da Cooperação Económica e Comercial China-África. 

“O Parque é uma plataforma nacional em Hunan que se concentra na construção de um centro africano para a distribuição e processamento de produtos e o fluxo de pessoas para a cooperação com África”, concluiu Li. 

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