Lei já obrigou quase 220 autarcas a abandonar o poder. Sucessão é preparada com candidatos fortes. A mudança é a grande oportunidade para a oposição. Partidos reeleitos têm menos votos e a abstenção aumenta. Em 2025, 60% dos presidentes de câmara vão ser obrigados a sair.
“Aqui [nas autarquias onde a lei impede a continuação do presidente de câmara] fazem-se as maiores maiores apostas, candidatos fortes para que não se perca a autarquia. São sempre considerados concelhos em risco. Se não o fizermos caímos na lógica das mudanças e isso pode afastar o partido, num cenário de derrota, da liderança de uma câmara por quatro, oito ou mesmo 12 anos”, afirma o secretário-geral do PSD.
A explicação do social-democrata José Silvano encontra respaldo no estudo mais recente sobre os últimos ciclos eleitorais autárquicos, em particular o que foi ‘afetado’ pela introdução da lei de limitação de mandatos.
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