Custos ambientais de exploração são altos, apesar de marketing da indústria automotiva.
No topo de um vulcão dormente há muito tempo no norte de Nevada, trabalhadores se preparam para explodir e escavar um poço gigante que servirá como a primeira mina de lítio em grande escala nos Estados Unidos em mais de uma década —um novo suprimento de um ingrediente essencial para baterias de carros elétricos e energia renovável.
A mina, construída em terras federais sob leasing, poderá ajudar a enfrentar a dependência quase total dos Estados Unidos de fontes estrangeiras de lítio.
Mas o projeto, conhecido como “Lithium Americas”, atraiu protestos de membros de uma comunidade indígena americana, de fazendeiros e de grupos ambientais, porque deverá usar bilhões de litros da água do subsolo, potencialmente contaminando parte dela por 300 anos, enquanto deixará uma montanha de resíduos.
“Explodir uma montanha não é sustentável, não importa quanto marketing as pessoas apliquem nisso”, disse Max Wilbert, que vive numa barraca no local proposto para a mina enquanto dois processos legais que tentam bloquear o projeto.
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