Refugiado que encontrou asilo em Portugal cumpre sonho em Tóquio 2020

por Guilherme Rego
Isaura Almeida

Congolês tem um passado traumático e vive experiência inédita com ajuda do Comité Olímpico de Portugal. Treinado por Obikwelu vai competir nos 100m.

Dorian Keletela. O velocista dos pés tortos que fugiu do Congo e acabou em Portugal e no atletismo do Sporting integra a equipa de refugiados Olímpicos (29 atletas de 12 modalidades) em Tóquio 2020. Vai competir na qualificação da prova dos 100 metros masculinos – prova que terá também o português Carlos Nascimento -, mas o resultado ficará sempre para segundo plano.

Desde janeiro que é treinado por Francis Obikwelu, vice-campeão olímpico (2004) e recordista da Europa e de Portugal nos 100 metros (9,86 segundos, em 2004). Revê-se um pouco na história do nigeriano naturalizado português, que tem como ídolo, mas que não o acompanha em Tóquio. Dorian tem como melhor marca nos 100 metros 10,46 segundos, mas acredita que pode fazer 10,02.

Dorian teve de se qualificar tal como os outros atletas, mas os critérios são um pouco diferentes. Ou seja, não necessitou de fazer marca para se qualificar, mas precisou de ser o melhor velocista entre os refugiados a nível mundial.

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