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Logo após a cirurgia de que foi alvo, o presidente deu entrevista exclusiva ao apresentador de um programa que mistura crime e humor. Um comunicador que, entretanto, por causa de um comentário homofóbico, perdeu 43 patrocinadores e corre o risco de ser despedido
Muitas emissoras de televisão da chamada “imprensa séria” do Brasil não desdenhariam de uma entrevista com Jair Bolsonaro, ainda entubado no hospital, ao lado do cirurgião que o acabara de operar aos intestinos. Mas quem a obteve foi Sikêra Júnior, um apoiante do presidente que comanda um perturbador programa de crime misturado com humor e tem longo cadastro de episódios de preconceito.
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