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Esperar para ver o que acontece

Johnson ChaoJohnson Chao*

Esta semana foi publicado um comunicado após a Reunião Ordinária do Secretariado Permanente do Fórum de Macau, onde é mencionado que estão a ser tomados todos os preparativos para a organização da Reunião Extraordinária Ministerial, em outubro.  

Finalmente, dois anos depois, a Conferência Ministerial do Fórum de Macau, originalmente planeada para 2019, pode acontecer. Em 2019, as autoridades de Macau expressaram que existiam já demasiados eventos organizados para esse ano, incluindo a eleição de um novo Chefe do Executivo, o 20º Aniversário da Devolução de Macau à China e a visita de Xi Jinping a Macau, sendo a conferência adiada para 2020. Todavia, a pandemia levou a novo reagendamento. 

É também mencionado no comunicado de imprensa que os participantes discutiram a candidatura da Guiné Equatorial ao Fórum de Macau, e que esta irá ser aprovada durante a reunião especial em outubro.  

Desde a descoberta de petróleo na Guiné Equatorial, no final dos anos 90, a economia do país tem crescido rapidamente. O PIB cresceu mais de 26% em 10 anos. O seu PIB per capita é também um dos mais altos entre os países africanos. A nível mundial ocupa o 56º lugar. Porém, o seu desenvolvimento económico é extremamente desequilibrado, tendo uma disparidade entre classes tão grande que, em 2015, cerca de 20% das crianças morreram antes de atingirem os cinco anos de idade. A nível governamental, o atual presidente, Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, está no poder desde o seu golpe militar em 1978.  

A Conferência Ministerial do Fórum de Macau acontece a cada três anos, sendo por isso um evento de nível internacional para a cidade. A área financeira é essencial para trocas comerciais e cooperação (CORTE). Para fortalecer o poder de liquidação da moeda chinesa nas plataformas de serviço financeiro, que contribuição poderá dar Macau? 

*Editor da edição em chinês do PLATAFORMA 

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