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Pandemia roubou 595 milhões e levou 3100 clubes desportivos e 16 mil empregos

Isaura Almeida

Estudo revela que há menos 110 mil praticantes. Formação caiu 65%. Dirigentes criticam Governo e aplaudem papel das autarquias.

Uma quebra estimada de 595 milhões de euros de valor acrescentado bruto e perda de cerca de 16 mil postos de trabalho em 2020. É este o valor do impacto da pandemia no desporto, segundo um estudo dos comités olímpico e paralímpico de Portugal e a Confederação do Desporto, feito pela consultora PwC e esta segunda-feira apresentado no Jamor.

Em 2019, o setor do desporto em Portugal terá gerado um Valor Acrescentado Bruto (VAB) de €4 210 milhões e 133 mil empregos (impactos diretos, indiretos e induzidos), traduzindo-se num peso de 2.3% no VAB e 2.8% nos postos de trabalho nacionais. Em 2020, o VAB desceu 595 milhões e acabou com quase 16 mil postos de trabalho.

Como? A covid-19 levou a limitações impostas à prática desportiva, cancelamento e adiamento de eventos, redução do número de praticantes, e consequente perda de receita, redução de postos de trabalho e de remuneração. Assim como à extinção de 3100 clubes.

Em 2020, contrariando a tendência crescente dos últimos 10-15 anos, o número de praticantes inscritos nas federações registou uma quebra acentuada devido à pandemia “na casa dos 100 mil (110 mil), sendo que apenas nos Açores se verificou um aumento”, segundo o estudo.

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