Bolsonaro perde apoio entre gamers, uma de suas bases mais sólidas desde o início

por Guilherme Rego

Comunidade vê nomes como Gaules romperem com presidente, que tenta agradar com redução de impostos.

“Se fizer campanha, vai tomar ban.” Um dos maiores streamers de games do mundo, o brasileiro Alexandre Borba, o Gaules, deu esse ultimato numa live no fim do mês passado. Quem falasse bem de Jair Bolsonaro estava expulso da transmissão.

A mensagem era destinada à sua legião de fãs, a quem chama de tribo. “Agora, pedir para que uma pessoa que não tem a mínima empatia não esteja à frente de uma nação… Cara, eu acho que é isso que a gente busca todos dias.” Era um Gaules bem diferente do de 2018, quando o streamer declarou apoio ao então deputado do baixo clero.
Jair Bolsonaro, aliás, não tem mais abraçado gamers como costumava fazer no início do mandato. Não porque está internado e nem por causa de medidas de distanciamento social —afinal sempre foram abraços virtuais, via Twitter.

Hoje, o presidente está vendo uma crescente míngua de apoiadores dentro da comunidade gamer, sobretudo entre seus influenciadores.

Há dois anos, o cenário era outro. “Boa tarde, querido presidente, mande um abraço para os gamers do Brasil”, pediu um tuiteiro, em 2019. Três minutos depois, o desejo foi atendido —“gamers do Brasil, um forte abraço!”, postou a conta oficial de Jair Bolsonaro, seguido de um joinha.

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