Já lá vão seis meses desde o início do leilão mas ainda sem sinal do 5G

por Guilherme Rego
Sara Ribeiro

Meio ano após o arranque o leilão principal, não há perspetivas de quando haverá uma oferta comercial da rede móvel de 5.ª geração. Portugal está na cauda da Europa.

Seis meses depois de a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) ter arrancado com o leilão principal do 5G, não há sinal de quando o processo poderá acabar. Isto, apesar de recentemente o regulador ter alterado as regras para tentar acelerar o leilão que se iniciou a 14 de janeiro e já soma propostas de 332,4 milhões de euros. Uma situação que coloca Portugal na cauda da Europa em relação ao 5G, tecnologia que promete revolucionar a indústria e áreas de atividade como saúde, transportes e agricultura.

Depois de Portugal ter liderado a introdução do 3G e 4G, neste momento, o país “compete” com a Lituânia para não ser o último mercado da União Europeia a ter uma oferta comercial da quinta geração móvel, de acordo com o Observatório Europeu do 5G. Uma situação que, segundo a Altice Portugal, leva o país a perder “dezenas de milhões de euros pelo atraso na tecnologia 5G”, disse ao DN/Dinheiro Vivo fonte oficial da operadora. “Portugal, que sempre esteve na vanguarda tecnológica e é um case study de inovação a nível mundial, vê agora a sua reputação afetada quando é obrigado a interromper a sua história de sucesso por conta de decisões que não têm em conta os interesses de Portugal e dos portugueses”, lamentou a dona da Meo.

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