Cientistas impedem “in vitro” replicação do coronavírus nas células humanas

por Filipa Rodrigues

Cientistas impediram “in vitro” a replicação do novo coronavírus SARS-CoV-2 nas células humanas usando a técnica de edição genética CRISPR, revela esta terça-feira um estudo que poderá abrir a via a novos tratamentos para a covid-19

No estudo, publicado na revista científica “Nature Communications”, investigadores na Austrália utilizaram uma enzima que se liga ao ARN do coronavírus e degrada a parte do genoma (conjunto de informação genética) da qual necessita para se replicar no interior das células humanas.

Desta forma, o SARS-CoV-2 ficou impedido de se multiplicar e infetar outras células, segundo os autores da investigação.

Para este trabalho, os cientistas adaptaram a técnica “tesoura molecular” CRISPR, conhecida pela sua precisão, para que reconhecesse o novo coronavírus.

“Uma vez reconhecido o vírus, a enzima é ativada e corta o vírus em pedaços”, simplificou, citada pela agência noticiosa AFP, a autora principal da investigação, Sharon Lewin, do Instituto para a Infeção e Imunidade Peter Doherty, em Melbourne.

A técnica revelou-se igualmente eficaz para travar a replicação viral em amostras de vírus que pertencem à linhagem da variante alpha, pela primeira vez identificada no Reino Unido, no final de 2020.

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