Estudo mostra que o crescimento do salário médio na pandemia é explicado pela destruição de empregos com ordenados mais baixos. Aumento da proporção de contratos sem termo tem explicação semelhante.
A subida do salário médio em Portugal durante a pandemia explica-se com a destruição de empregos com salários mais baixos. É essa a explicação avançada num estudo da Nova SBE, Fundação La Caixa e BPI para a evolução do salário mensal líquido médio em Portugal, que, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, cresceu de 929 euros no primeiro trimestre de 2020 para 982 euros no mesmo período de 2021.
É o mesmo que dizer que os ordenados cresceram durante a pandemia, e esta evolução pode surpreender: como é possível que, num ano de crise profunda, haja um aumento do salário médio?
A resposta está na investigação realizada por Susana Peralta, Bruno Carvalho e Mariana Esteves. O documento “A pandemia e o mercado de trabalho: O que sabemos um ano depois” conclui que “no primeiro trimestre de 2020, existia maior concentração de trabalhadores a ganhar menos de 1000 euros mensais comparativamente ao mesmo período de 2021”. Havia mais empregos com salários baixos.
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