Três cidades chinesas entre as 10 com custo de vida mais alto

por Filipa Rodrigues
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Três cidades chinesas – Hong Kong (2.º), Xangai (6.º) e Pequim (9.º) – estão entre as 10 cidades mais caras do mundo, indica o ranking anual Custo de Vida, da consultora internacional Mercer, divulgado esta semana

Macau não surge na classificação que integra um total de 209 cidades espalhadas por cinco continentes.

O ranking é encabeçado este ano por Ashgabat, no Turquemenistão, por troca com Hong Kong, que caiu para o segundo lugar na lista. Na 3.ª posição aparece Beirute. Entre as cinco cidades mais dispendiosas do mundo para trabalhadores estrangeiros encontra-se ainda Tóquio (4.º) e Zurique (5.º). O top-10 integra, além das três cidades chinesas, Singapura (7.º), Genebra (8.º), e Berna (10.º). Mais de metade das 10 metrópoles mais caras do mundo estão concentradas na Ásia.

Além da China, a Suíça é o outro país que também tem três cidades entre o top-10.

Se ampliarmos a lista até às primeiras 20 cidades, observa-se que a China é responsável por um quarto das metrópoles com custo de vida mais elevado do planeta, com a entrada de Szenzhen (12.º) e Cantão (17.º).

Nova Iorque (14.º) é a cidade mais cara dos EUA.

Entre as cidades de países de língua portuguesa mencionados na lista, a primeira a aparecer é Lisboa (83.º), Luanda (123º), São Paulo (177.º) e Maputo (179.º).

No lado oposto, Tbilisi (207º), Lusaka (208º) e Bishkek (209.º) são as que têm o custo de vida mais baixo, com a capital do Quirguistão a ser a menos dispendiosa entre as cidades analisadas.

O trabalho da Mercer destina-se a prestar apoio a multinacionais e governos para estes determinarem estratégias de compensação para os colaboradores no exterior. O estudo anual da consultora mede o custo comparativo de mais de 200 itens em cada cidade, designadamente habitação, alimentação, transportes, vestuário e entretenimento.

“O custo de vida é desde sempre um fator de planeamento internacional da mobilidade, mas a pandemia trouxe mais complexidade ao processo, assim como outras consequências de longo prazo para os colaboradores em áreas como, a segurança, a saúde, as políticas de trabalho à distância e a flexibilidade”, assinalou o responsável das áreas de Estratégia e Carreiras da Mercer, Ilya Bonic.

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